ESTOU AMANDO UMA PESSOA QUE NÃO E CRENTE....E AGORA?

Somente quem tem a vida

voltada a obedecer a Deus
consegue compreender que é
melhor ter o coração partido
do que o lar e a vida destruída.
    No meio da juventude evangélica essa é uma questão cada vez mais presente. E, a partir dela, surge o seguinte questionamento: “O que a ‘religião’ tem a ver com meus sentimentos?” e, em resposta a essa indagação que denuncia a revolta de um cristão imaturo, eu faço a seguinte pergunta: “Vale a pena permitir que um simples sentimento, ou desejo, que pode ser passageiro, ameace a sua comunhão com Deus?”. Para entender isso é necessário entender que esse sentimento chamado de amor[1] vai muito além daquilo que é ensinado pela sociedade, sendo, muitas vezes, na verdade, simples paixões[2] momentâneas, as quais podem ser classificadas comoadmiraçãoatração físicanecessidade afetiva ou interesse por conveniência. Além do mais, mesmo que você tenha a certeza de que o que sente é verdadeiro, é preciso compreender que não é a “religião” que está interferindo em seus sentimentos, mas sim a Igreja, por meio de líderes ou membros responsavelmente compromissados com a Palavra de Deus, te orientando para que você não sofra futuramente.
    Mas o que a Bíblia diz sobre isso? Deus, por meio da sua Palavra, sempre condenou a mistura do santo com o profano (2ª Co 6:14-18[3] [4]). E vamos analisar isso de uma forma bem prática: não união conjugal entre um crente e um incrédulo existem dois grandes riscos: o crente se desviar ou ambos viverem em constantes confrontos. Para entender melhor, vejamos separadamente cada uma das situações:

O risco da influência: Quando se toca nesse assunto surge aquela velha teoria do “paquerador evangelista”, na qual reza a lenda que ele vai ganhar a alma dela pra Jesus. A intenção pode até ser essa, mas como ele pode ter certeza que está com essa “unção” toda (Pr 5:1-13[5])? É claro que, sendo espirituais, não podemos negar que Deus pode sim permitir esse tipo de união se tiver ali um propósito de salvação, mas devemos considerar que essa é uma rara exceção e não uma regra. Geralmente, o que acontece é exatamente o contrário: depois de algum tempo, tendo casado ou não, por se deixar levar por costumes inadequados, ou mesmo para segurar o relacionamento, ele acaba é se afastando parcial ou totalmente do Evangelho - e, só pra lembrar, para Deus não existe crente parcial: ou é ou não é (Ap 3:15,16)! - até que, depois de algum tempo, não consegue entender porque as coisas não estão dando certo, já que fez tudo em nome do amor... Mas o que é amor mesmo? Amigos, sejamos sinceros: em tudo na vida, mas principalmente no que se refere às coisas espirituais, é muito - mas muito mesmo - mais fácil ser influenciado do que influenciar. E não adianta dizer que é só ter determinação porque só erra quem quer, porque a própria Bíblia nos ensina o contrário (1ª Co 15:33), ou ela está errada?

A falta de harmonia no relacionamento: Muitas vezes, pode até haver entre o casal um certo tipo de acordo do tipo: “Você respeita a minha liberdade e eu respeito a sua, e assim podemos viver felizes para sempre!”. Mas, agora, botando os pezinhos no chão, até que ponto vai durar a fantasia desse conto de fadas? Pense bem: Domingão a noite, hora do culto: ele quer ir para a igreja e ela quer ir para uma balada. Será que ele vai estar tranquilo na igreja sabendo que ela está dançando e sendo paquerada por outros homens? Dentro de casa, ele quer ouvir louvor e ela quer ouvir um funk ou um forró. Que paz ele vai ter nesse ambiente para manter a comunhão com Deus? Vale a pena o sacrifício em nome do tal do amor? Pois é a partir de simples diferenças como essas - que, na teoria, pareciam fáceis de se suportar - que surgem os grandes conflitos entre o casal, seguidos de suas devidas consequências. Seja sincero com você mesmo e admita: luz e trevas não podem, não devem e não conseguem viver juntas em perfeita harmonia (Tg 4:3-5).

    Como vimos, não vale a pena arriscar. Então, o que fazer? Só para termos uma noção, dez regrinhas básicas e bem simples: 

1.      Se o seu relacionamento com Deus é saudável, Ele vai te dar um relacionamento conjugal igualmente saudável.
2.      Ele conhece todas as mentes e corações, por isso sabe o que é melhor para você.
3.      Para ter certeza de que é Ele que está te direcionando, ore em secreto e peça um sinal com sinceridade que a sua fé vai ser honrada.
4.      Se1111 a pessoa que Ele te mostrar não for do teu agrado, lembre-se de que você não sabe escolher.
5.      Jamais olhe pela aparência, mas peça ao Senhor para te ajudar a contemplar a beleza interior da pessoa.
6.      Não ambicione o que ela pode te dar, mas veja se ela valoriza o que Deus deu à ela.
7.      Não é o fato de estar dentro da igreja que faz da pessoa uma crente, por isso, analise o quanto ela leva as coisas espirituais a sério.
8.      Vindo do mundão, uma pretendente pode te oferecer muito prazer - principalmente na área sexual­ -, mas leve em consideração que a vida de um casal não se resume na cama.
9.      Se a pessoa que Ele te mostrar não parecer ser perfeita, lembre-se de que você também não é perfeito e que ambos estão ganhando dEle a oportunidade de serem aperfeiçoados juntos.
10. Alguém que verdadeiramente te ama, vai te ajudar a se aproximar de Deus e não te afastar dEle.

    De fato, principalmente para a juventude atual, não é fácil vencer ao assédio e às tentações que os bombardeiam constantemente. Somente os que persistem numa vida de plena comunhão espiritual conseguem forças para não ceder desde a uma simples cantada por meio de um elogio aparentemente inocente até a uma proposta indecente que vise satisfazer seus desejos carnais. Não se deixar convencer ou não se entregar à sua própria vontade são atitudes que não podem ser tomadas com nossas tão limitadas forças humanas, pois, muitas vezes, mesmo desejando fazer o que é certo, tende1

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